sexta-feira, 11 de março de 2011

Sobre a ''Geração à Rasca''

No dia 12 de Março vai-se dar uma grande manifestação em Lisboa e no Porto, com vista a reindivicar os direitos que os jovens têm ao trabalho decente, à educação de qualidade, às condições de trabalho e, enfim, pelos direitos de uma geração cujo futuro foi hipotecado pelo Socialismo, quer esta o saiba ou não.

É, ao fim ao cabo, legítimo que se proteste por um conjunto de direitos que foram perdidos (ou nunca existiram realmente, mas que foram bem disfarçados ao longo dos últimos 36 anos), e que se tente mostrar a um Governo decadente que não é a estancar o futuro dos mais jovens que se consegue garantir este mesmo. Sugiro, mesmo, pessoalmente, que quem se sinta afectado pelos problemas referidos no manifesto do dito ''movimento'', que vá à manifestação e que faça juz às suas próprias necessidades, ou tão aclamados direitos.

Gostaria de realçar, mesmo assim, que o problema não se trata simplesmente de termos um complô de sujeitos meio incompetentes e meio corruptos a governar o país.

Trata-se também do facto de que os jovens enrascados de que falamos não estão dispostos, na sua maioria, a participar na actividade política com o propósito de servir um bem maior que, infelizmente, não é servido há cerca de 433 anos, salvo raras excepções.

(Com isto quero dizer que somos mal governados desde que D. Sebastião resolveu, num acto iluminado, ir matar-se para o meio do deserto. Desde então, numa atitude algo Sebastianista, o país tem-lhe seguido os passos.)

Mas custa. Custa pesquisar um bocado e tentar encontrar uma ideologia que assente bem. Custa ter de assistir a conferências meio cinzentas, custa pensar em alternativas, custa debater opiniões, custa fazer acções de campanha, custa reunir numa Juventude partidária, custa escrever actas, custa discursar, custa ouvir os outros discursar, custa, aliás, ter mesmo de ouvir os outros, custa fazermo-nos ser ouvidos, custa ir votar.

Custa, afinal de contas, ir mais longe que umas simples demonstrações de rua, e pensar no que é que podemos fazer realmente para mudar o rumo das coisas. Não falo aqui de partidos específicos (pondo de parte a minha referência ao Socialismo acima), mas falo da necessidade que existe dos jovens se prepararem para tomar o lugar dos ''grandes'' que neste momento têm na sua mão o futuro do país.

Alguém terá de estar lá no futuro, e espera-se, ou deseja-se, que esse alguém saiba o que faz, que o faça bem, e que o faça pelo bem do país.

Os jovens têm de, finalmente, perceber que são eles que vão governar e liderar a sociedade Portuguesa no futuro, nos seus vários aspectos, mais especificamente no aspecto Político.

E se querem realmente lutar por um futuro melhor, têm um aparelho Político à espera das suas ideias e ideais, dos seus textos, discursos. discussões, trabalho, e finalmente, e em dose desproporcional (admito), de dedicação.

O futuro faz-se hoje.

Mais do que um punho erguido no ar, a nossa sociedade precisa das nossas cabeças a pensar.

Depois talvez consigamos, enfim,

Elevar a fasquía.

PS: Gostaria de dizer também que não considero de bom tom fazer-se um aproveitamento político desta manifestação, dita apartidária. Esta deve-se estender a todos os quadrantes políticos, pois de outra forma não é uma forma de contestação social, mas sim de oposição partidária.


Jorge Miguel Teixeira



quinta-feira, 10 de março de 2011

Eleita nova CPC da JP Barreiro

No passado dia 5 de Março foi eleita a nova Comissão Política Concelhia da JP Barreiro, presidida por Jorge Miguel Teixeira, com o claro objectivo de estabelecer uma linha de continuidade e concordância com o anterior Presidente, agora Vice-Presidente, Hélder Rodrigues.

Com Hélder Rodrigues, em Junho de 2010, a JP Barreiro renasceu, e iniciou-se um processo lento e algo doloroso, que se trata de despertar as consciências mais à direita dos jovens de uma cidade que é, desde '74, fortemente afectada pelo Comunismo. Esta JP renasceu também numa altura em que não existia o apoio do CDS local, devido a problemas internos, o que fragilizou gravemente a posição do CDS\JP do Barreiro.


Pode-se dizer que o balanço geral do último mandato não foi o melhor, muito graças às próprias circunstâncias em que a Concelhia se encontrava, que tinham um efeito visivelmente castrador nas actividades da militância.

No entanto, este novo mandato inicia-se em circunstâncias completamente diferentes: o CDS local já foi capaz de se reerguer e restruturar, o que representa um grande elemento facilitador nas actividades da Concelhia.


A própria Distrital da JP encontra-se, neste momento, mais robusta, experiente e organizada para melhor responder às necessidades concelhias. Os membros da JP Barreiro estão, também, neste momento, disponíveis para ingressar numa militância mais activa.
Não quero deixar de sublinhar a grande importância do mandato do ex-Presidente Hélder Rodrigues, pela importância que teve na recuperação e requalificação da JP Barreiro, independentemente das circunstâncias que o condicionaram.

Concluindo, será expectável um mandato mais activo, interventivo e produtivo da parte da JP Barreiro.
Poderemos, com certeza, elevar a fasquía.

O Presidente,
Jorge Miguel Teixeira

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Conferência "Empreendedorismo (tecnológico) Jovem - O Elo Fundamental para a Criação de Emprego"

CONFERÊNCIA

EMPREENDEDORISMO (tecnológico) JOVEM
O ELO FUNDAMENTAL PARA A CRIAÇÃO DE EMPREGO

Data: 13 de Novembro de 2010 (Sábado) | 10h00 – 13h00.
Local: Auditório da Biblioteca Municipal do Barreiro – Rua da Bandeira, Urbanização do Palácio de Coimbra, 2830 – 330 Barreiro.

ORGANIZAÇÃO:

Juventude Popular do Barreiro



Evento associado à Semana Europeia do Empreendedorismo


OBJECTIVOS DO EVENTO

Numa época em que o desejo de criar e de inovar é abalado pelas preocupações em conter e cortar, a Juventude Popular do Barreiro leva a cabo uma iniciativa que tem por missão promover e incentivar os jovens (e os menos jovens) a abraçarem o empreendedorismo.
É hoje um dado adquirido que o empreendedorismo (sobretudo o tecnológico) revitaliza o mercado laboral, promovendo uma maior competitividade e crescimento com impacto sobre a criação de emprego e a geração de riqueza. Para criar esta dinâmica de crescimento e desenvolvimento económico, é essencial criar o desejo de empreender nos jovens portugueses, pelo que esta conferência é o primeiro passo neste sentido.

Desta forma, a presente conferência irá decifrar o conceito de empreendedorismo, discutir as políticas públicas que possam promover um ambiente propício ao aparecimento de novos projectos empresariais, perceber que a globalização económica e a internacionalização de novos projectos empresariais mais do que um desafio, é uma oportunidade, e decifrar num caso real, qual o conceito, objectivos, dificuldades e estratégia de internacionalização de um novo projecto empresarial tecnológico português.

A organização associa a este evento oradores nacionais provenientes do mundo empresarial, académico e político, com uma vasta experiência e conhecimento acumulados neste domínio. No final do evento serão divulgadas as principais conclusões e publicadas para distribuição por organismos públicos, empresas, instituições de ensino e outras entidades com responsabilidade no apoio ao empreendedorismo e à iniciativa empresarial.

PÚBLICO-ALVO

Os destinatários da conferência são essencialmente jovens que frequentam o ensino secundário ou superior, jovens empreendedores, quadros dirigentes de empresas, recém-licenciados, investidores/business angels e responsáveis por entidades especializadas de apoio a empreendedores (incubadoras, sociedades de capital de risco, instituições do Estado).

PROGRAMA DETALHADO

10h00 Recepção dos Participantes

10h20 Nota de Boas Vindas
Hélder Rodrigues, Presidente da JP Barreiro
10h30 – O que é ser EMPREENDEDOR?
Dr. Pedro Dias Coelho, Director Executivo da Anje
11h00Políticas Públicas de Promoção do EMPREENDEDORISMO
Dr. Pedro Mota Soares, Líder Parlamentar do CDS-PP
11h30O EMPREENDEDORISMO na era GLOBAL
Dr. Sérgio Povoas, Sócio-Presidente do Business Angels Club
12h00 – Caso Prático: A PLUX WIRELESS biosignals
Dr. Hugo Gamboa, CEO da PLUX WIRELESS biosignals
12h30 – Debate de Ideias

13h00 – Encerramento

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Cem anos de República?

“A consolidação da República dos 300 000 num país de 5 milhões de habitantes, só se poderia dar recorrendo a subterfúgios pouco democráticos (...)” Fernando Farelo Lopes

Hoje a República faz 100 anos. Mas não há motivos para festejar. Ao longo destes 100 anos, o que se passou? Dezasseis anos de plena anarquia, com constantes golpes de Estado, alguns até caricatos. Depois, uma ditatura militar, seguida do Estado Novo, primeiro com Salazar, depois com Marcelo Caetano. Em 1974, veio  a democracia... Enfim, não considero que seja assim, se tivermos em conta o tempo do PREC e as perseguições da extrema-esquerda à direita, talvez tenha iniciado a democracia em 1982. Finalmente. Apesar disso, ainda existem défices democráticos no nosso país.

Contudo, os nossos governantes festejam. Festejam o 5 de Outubro de 1910. Mas esquecem um momento muito mais importante da nossa história. O 5 de Outubro de 1143. O Tratado de Zamora. O momento em que Portugal se tornou independente. O dia em que Portugal se iniciou como ESTADO SOBERANO.

Portugal não tem 100 anos. Portugal tem 867 anos de história, com momentos muitos mais importantes do que a Instauração da República.

Não sou monárquico. Por princípio, sou republicano. Mas se me dissessem que a actual estado do país poderia melhorar com a monarquia, eu diria que sim.

Post-Scriptum: De que têm medo os que se dizem republicanos ao não quererem que haja possibilidade de escolha entre a monarquia e a república? Porque não deixam a maioria decidir? Aqui está um dos défices democráticos ainda existentes...

sábado, 18 de setembro de 2010

"A Juventude não é instalada!"

A 18 de Setembro de 1974 reuniram pela primeira vez os jovens do CDS para formar a Juventude Centrista. Já passaram 36 anos e hoje, como Juventude Popular, continuamos a tradição: somos a única força política de juventude que se opõe ao socialismo em Portugal. Vivam os jovens centristas de então e vivam os jovens populares de agora!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

A Farsa Socialista

A taxa de abandono escolar desceu, na última década, 13,7%. É positivo, sim, mas é preciso analisar o ensino doutra forma. Que significa isto? Mais conhecimento e habilitações? Não. Se isso correspondesse a um aumento de sucesso escolar, a uma maior preparação para o mundo do trabalho seria, sem dúvida, positivo.
Em Portugal, parece que se tornou proibido chumbar. No sistema actual de ensino só não consegue transitar de ano quem não quer. Tem-se tentado, a todo o custo, obter “sucesso estatístico”, através de um facilitismo visível na diminuição dos níveis de exigência implícitos nos critérios de avaliação. A escola pública foi reduzida a um mero contentor, onde os alunos não são ensinados e os professores, devido a critérios de avaliação indicados pelo Ministério, são praticamente obrigados a aprovar todos os alunos, independentemente do seu real aproveitamento e dos seus conhecimentos.
Neste ano lectivo houve 48% de negativas na prova de Matemática do 9º ano, no ano passado houve 33%. Por outras palavras, bastou uma prova ligeiramente mais difícil para ser esta catástrofe. Isto prova a “falência” do actual sistema de ensino. A indisciplina reina e a autoridade dos professores é nula. É urgente inverter esta lógica.
Todas as crianças e jovens devem ter acesso ao ensino público, sim. Mas o mérito, a assiduidade, o esforço e a disciplina devem ser valorizados, apoiados e até recompensados. O sistema de produção dos exames nacionais actual não tem como objectivo avaliar os conhecimentos adquiridos, apenas pretende obter sucesso estatístico. É urgente uma maior objectividade, transparência e rigor no sistema de produção dos exames nacionais, com aprovação de instituições científicas independentes das diversas áreas da avaliação. É também importante dar maior liberdade administrativa e pedagógica às escolas, com vista a uma maior adaptação à sua área envolvente. Um (des)governo que não compreende o actual estado do ensino e continua com um comportamento autista só pode ter um destino: a saída.
Portugal atravessa uma crise profunda e o caminho para a recuperação será difícil, muito difícil! Por isso, a próxima geração tem que ser melhor preparada para enfrentar os problemas do País e do mundo actual.

Hélder Rodrigues in Notícias do Barreiro (21 de Julho de 2010)

domingo, 18 de julho de 2010

Eleita nova Comissão Política

Foi eleita a Comissão Política Concelhia do Barreiro, presidida por Hélder Rodrigues. Com o apoio da Distrital de Setúbal, nós iremos manter uma presença de Direita firme e rigorosa no Barreiro, tão afectado pelo Comunismo, já desde o 25 de Abril. Procuramos uma sociedade mais livre, assente sobre os pilares do Personalismo, uma Economia gerida pelo povo, sob as regras do Liberalismo, e uma cultura nacional valorizada e preservada pelo Estado, e pelas pessoas, bem como uma cultura social livre e honesta, guiada pelos valores Democrata-Cristãos.
Foram tempos conturbados na JP e no CDS do Barreiro, com uma credibilidade fragilizada, e uma confiança quase inexistente. Entendemos ser o início de uma nova fase para não só a JP, mas também para o CDS no Barreiro, que esperamos que recupere, e entre em funcionamento nos próximos tempos. Resta-nos zelar e trabalhar pela Direita no Barreiro, com todo o apoio do partido, de bom espírito e boa vontade.
Pelo Barreiro, por Portugal.